Justiceiras: rivalidade feminina, sororidade e muita nostalgia.

O filme Justiceiras (Do Revenge) chegou há poucos dias na Netflix mas já conquistou inúmeros espectadores, seja pelo visual nostálgico e referências aos clássicos dos anos 90, seja por sua trama cheia de reviravoltas. Além de ser divertido e gostoso de assistir, acredito que o filme anseia por passar algumas mensagens, principalmente para os jovens que são público alvo da produção.

A diretora e roteirista Jennifer Kaytin Robinson já revelou em entrevista à Netflix que teve grande inspiração em filmes clássicos como As Patricinhas de Beverly Hills (1995), Meninas Malvadas (2004) e Segundas Intenções (1999), mas nem por isso seu longa deixa de ter uma mensagem e estilo que caminham com as próprias pernas.

Em Justiceiras, Drea (Camila Mendes) e Eleanor (Maya Hawke) são duas jovens completamente diferentes, mas que possuem em comum o desejo de vingança contra pessoas que as fizeram passar por grandes humilhações. Assim, as duas fazem um acordo em que cada uma é responsável pela vingança da outra.

Em meio a cenários coloridos, inúmeras referências e romances complicados, o filme nos fala muito sobre a rivalidade feminina (principalmente na época do colégio), amizade e sororidade, com uma mensagem que parece simples mas que é de extrema importância: a premissa de que tentar ser alguém que você não é apenas para se encaixar nunca é uma boa ideia.

Com um elenco escolhido a dedo e uma trama cheia de reviravoltas, esse é um dos filmes que eu indicaria para as minhas melhores amigas de olhos fechados. Ele é capaz de interessar tanto a Gen Z como Millennials por mesclar muito bem elementos das duas gerações. Espero que aproveitem!

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